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Ginkgo Biloba - planta milenar com benefícios para memória e circulação

O Ginkgo Biloba

O Ginkgo biloba é uma árvore nativa da Ásia (China e Japão) que pode atingir 40 metros de altura, 4 metros de diâmetro e viver mais que 1000 anos. Dados históricos indicam que o ginkgo biloba existe há pelo menos 180 milhões de anos e apresenta morfologia muito similar a de algumas plantas já extintas, por isso é conhecido como “fóssil vivo”. É o único membro sobrevivente da família Ginkgoaceae o que ressalta seu status filogenético exclusivo. A árvore de porte elegante conhecida como nogueira-do-japão ou árvore-avenca é símbolo de prosperidade e longevidade. O Ginkgo no Japão é conhecido como Ginkyo e na China como Yinhsing, que traduzindo seria chamado de “damasco prateado” fazendo referencia as suas nozes. A planta é bem ramificada com folhas verdes em formato de leque que ficam amarelas no outono e pode ser cultivada como ornamental em diversas regiões temperadas do mundo. Nome botânico: Ginkgo biloba L.  Família: Ginkgoaceae  Parte usada: Folhas

Ginkgo Biloba – uso tradicional

As folhas do Ginkgo biloba e suas preparações farmacêuticas já são utilizadas para fins terapêuticos na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e oriental há pelo menos 4 mil anos. O extrato de suas folhas tornou-se um dos produtos à base de plantas mais consumidos em todo mundo, podendo ser comercializado como suplemento alimentar e como fitomedicamento na Europa e América do Sul.  As folhas desidratadas de Ginkgo contêm em média 0,5% de flavonoides e o extrato seco é padronizado entre 22 e 27% dessas substâncias bioativas. A proporção é de 50 kg folhas para obter 1 kg de extrato concentrado que constitui uma substancial fonte de compostos bioativos, principalmente ginkgoflavonoides e terpenolactonas (bilobalídeos). Esses ativos funcionais e antioxidantes são capazes de aumentar a capacidade cognitiva e melhorar a memória no ser humano. Os produtos com essas atividades podem ser chamados de nootrópicos ou de “substâncias inteligentes”.

Ginkgo Biloba - árvore

Ginkgo Biloba cultivado pela Chamel – Campo Largo / PR

Benefícios do Ginkgo Biloba

Diversas propriedades fisiológicas são atribuídas ao Ginkgo biloba e as mais conhecidas são a capacidade de melhorar a circulação e irrigação dos tecidos para favorecer sua oxigenação. Sua atividade antioxidante protege as membranas celulares dos agentes oxidantes, além de inibir agregação plaquetária e melhorar a função cognitiva e memória. Os extratos de Ginkgo biloba são utilizados em casos de deficiência cerebral e insuficiência circulatória, com robusta comprovação científica por meio de ensaios clínicos.

Nos livros de fitoterapia de autoria de MILLS & BONES (2005 e 2013) o Ginkgo biloba pode ser indicado para distúrbios das funções do Sistema Nervoso Central (SNC) como, vertigens e zumbidos (tinidos) resultantes de distúrbios circulatórios, distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermitente) e insuficiência vascular cerebral. De 35 estudos realizados com Ginkgo biloba, envolvendo 3.541 participantes, foram encontrados efeitos positivos para o uso nas indicações de zumbido, tontura, demência, doença vascular periférica (claudicação intermitente), depressão e doença de Alzheimer (BLUMENTHAL, 2003).

Uma recente revisão avaliou 33 estudos sobre a eficácia e a tolerabilidade do Ginkgo biloba no comprometimento cognitivo e na demência. Em geral, não foram observados efeitos adversos para o Ginkgo biloba. Quanto à eficácia, concluiu que existem benefícios associados ao uso de Ginkgo biloba em doses inferiores a 200 mg/dia por 12 semanas ou em doses superiores a 200 mg/dia por 24 semanas. Parâmetros cognitivos, de atividades da vida diária e humor também são apontados como benefícios associados à ingestão do Ginkgo biloba (Birks et al., 2002).
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Contraindicações

O ginkgo biloba é contraindicado para menores de 12 anos. As pessoas com coagulopatias (distúrbios ou doenças relacionadas com a coagulação sanguínea) ou que estejam usando anticoagulantes e antiplaquetários devem ser monitorados e acompanhados por profissionais da saúde.  Pessoas com alergia ou sensibilidade ao gingko biloba devem evitar o uso desse produto. Também não deve ser utilizado por mulheres grávidas e em amamentação sem orientação dos profissionais da saúde.

Considerações

Em conclusão, o Ginkgo biloba contém substâncias bioativas funcionais que trazem benefícios para o funcionamento normal do nosso organismo. Os ginkgoflavonoides apresentam atividade antioxidante contra os radicais livres e reduzem os danos causados por esses agentes. Enquanto que, os bilobalídeos apresentam efeito protetor neuronal e melhora do fluxo sanguíneo (circulação). De fato a ingestão dietética desta planta contribui para redução do risco de doenças crônicas mesmo em indivíduos saudáveis. Nesse sentindo a ingestão de vegetais, especiarias, ervas medicinais e hortaliças apresenta importância nutricional positiva e essencial para manutenção da saúde.   [su_accordion] [su_spoiler title=”Referências” open=”no” style=”glass-light” icon=”plus” anchor=”” class=””]

  1.      ABC. American Botanical Council. Ginkgo biloba L. Disponível em: <http://abc.herbalgram.org/site/PageServer?pagename=AAH_Ginkgo> Acesso Janeiro 2020.

    2.     BIRKS, J; GRIMLEY, EJ; VAN DONGEN, M. Ginkgo biloba for cognitive impairment and dementia [Cochrane Review]. Oxford. In: The Cochrane Library, Issue 4, 2002.

    3.       BLUMENTHAL, M. The ABC clinical guide to herbs. Thieme Medical Pub. 2003. 480p.

    4.       COATES, PM et al. Encyclopedia of Dietary Supplements. 2.ed. London/New York: Informa Healthcare, 2010.

    5.     ESCOP. European Scientific Cooperative on Phytotherapy: ESCOP monographs. 2.ed. Thieme 2003.

    6.     KOCH E. Inhibition of platelet activating factor (PAF)-induced aggregation of human thrombocytes by ginkgolides: considerations on possible bleeding complications after oral intake of Ginkgo biloba extracts. Phytomedicine 12: 10-16, 2005.

    7.       LORENZI, H. MATOS, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2.ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008.

    8.       ZAMBERLAM, C.R. Análise dos efeitos do extrato padronizado de ginkgo biloba lNa aquisição e na extinção do medo condicionado. 2013. 92 f. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Diadema, 2013.

    9.     MILLS, S., BONES, K. Principles and practice of phytotherapy – modern herbal medicine, 2.ed. Churchill Livingstone: 2013.

    10.  MILLS, S., BONES K. The essencial guide to herbal safety, Churchill Livingstone: 2005. 704p.

    11.  SMITH JV, LUO Y. Studies on molecular mechanisms of Gingko biloba extract. Applied Microbiological Biotechnology 64: 465-472, 2004.

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